Hobbits

De Compendium Tolkien
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Uma arte retratando Bilbo Bolseiro fumando seu cachimbo na frente de Bolsão.
Bilbo Bolseiro, por Lída Holubová

“Esta demanda pode ser tentada pelos fracos com a mesma esperança dos fortes. Porém assim costuma ser o curso dos feitos que movem as rodas do mundo: as mãos pequenas os fazem porque precisam, enquanto os olhos dos grandes estão alhures.”

- O Senhor dos Anéis (A Sociedade do Anel; Livro II; 2. O Conselho de Elrond)


Os Hobbits, comumente chamados de Pequenos, são uma raça de criaturas pequenas que viviam tipicamente no subterrâneo. Sua exata origem não é sabida, mas há aqueles que acreditam que os Pequenos eram em certa medida aparentados aos Homens.

Devido à sua natureza reclusa, os Hobbits não foram parte importante de qualquer das grandes políticas de Arda, salvo apenas durante a Guerra do Anel.

Descrições

Características físicas

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Cultura e estilo de vida

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Origem

Os Hobbits surgiram nos Dias Antigos de Arda, a Primeira Era dos Filhos de Ilúvatar[1][incluir nota explicativa]. No entanto, nada se sabe a respeito de sua vida durante a Primeira ou a Segunda Era, posto que os Hobbits eram um povo errante que não tinha o hábito de registrar sua própria história e, devido à sua natureza reclusa, sua existência, durante milênios, foi desconhecida dos outros povos da Terra-média.

O Quenta Silmarillion, que aborda os Dias Antigos, é focado mormente na história dos Elfos e até mesmo os Homens são raramente citados[2]. Devido a não terem tido nenhum papel importante nas grandes políticas de Arda até o final da Terceira Era, quando ocorreu a Guerra do Anel, os Hobbits não aparecem nessas histórias.

Seus primeiros registros começaram a surgir por volta do ano 1050 da Terceira Era, quando [...]. Foi neste mesmo período que Sauron primeiro retornou após a sua derrota na Guerra da Última Aliança e fez morada ao sul de Verdemata, em Amon Lanc [incluir fonte].

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Clãs

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A migração para o Oeste

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A Guerra do Anel

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Hobbits de destaque

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Etimologia, outros nomes e traduções

Em sua própria língua (westron, a fala comum), os Hobbits chamavam a si mesmos de Kuduk (essa palavra também era usada pelo povo de Bri para se referenciar aos Pequenos). A origem de Kuduk não é sabido ao certo, mas, ao que parece, ela era uma forma degradada da palavra "rohanesa" kûd-dûkan (“habitante-de-toca”)[3]. Kuduk foi inicialmente um nome dado especificamente para o clã dos Pés-Peludos, mas o termo foi mais tarde expandido para abranger os três clãs[4].

Com exceção dos próprios Hobbits e do povo de Bri, que usavam o termo Kuduk, e dos Rohirrim, que usavam o termo Kûd-dûkan, os demais povos da Terra-média falantes de westron usavam o termo banakil ("pequeno") para se referenciar a essas criaturas[3].

Quando traduziu O Livro Vermelho do Marco Ocidental [incluir nota explicativa], J.R.R. Tolkien traduziu Kuduk para Hobbit, Kûd-dûkan para Holbytla ("escavador-de-tocas" em inglês antigo), e Banakil para Pequenos (inglês: halflings).

Os Elfos chamavam essa criaturas de Periannath, que era a tradução tanto quenya (alto élfico) quanto sindarin (élfico-cinzento) para banakil (isto é, significava "Os Pequenos").

Periannath é construído através da junção das palavras "Perian" ("Pequeno") e "Ath", que representava um "plural coletivo", relativo a povos. Periannath se distinguia de Periain, que era o plural "simples" e usado para se referenciar a um número indefinido de "Pequenos"[5].

Traduções

No Brasil, o termo inglês Halflings (usado por Tolkien como tradução do westron banakil e do élfico periannath) foi traduzido como Pequenos tanto na tradução da Martins Fontes quanto na da HarperCollins Brasil.

Em Portugal, [...]

Referências

  1. J.R.R. Tolkien. O Senhor dos Anéis (A Sociedade do Anel; Prólogo)
  2. J.R.R. Tolkien. Christopher Tolkien (Editor). O Silmarillion (Prefácio)
  3. 3,0 3,1 J.R.R. Tolkien. O Senhor dos Anéis (Apêndices; F; II. Da Tradução)
  4. J.R.R. Tolkien. O Senhor dos Anéis (Apêndices; F; I. Os Idiomas e Povos da Terceira Era)
  5. J.R.R. Tolkien. Humphrey Carpenter; Christopher Tolkien (Colaboradores). As Cartas de J.R.R. Tolkien (Carta n.º 347)