Hobbits: mudanças entre as edições
(→Etimologia, outros nomes e traduções: Reorganização e expansão do tópico de etimologia e nomes.) |
|||
Linha 9: | Linha 9: | ||
== Origens == | == Origens == | ||
Os Hobbits surgiram nos [[Dias Antigos]] de Arda, a Primeira Era dos [[Filhos de Ilúvatar]]<ref>[[J.R.R. Tolkien]]. [[O Senhor dos Anéis|'''O Senhor dos Anéis''']] ([[A Sociedade do Anel]]; Prólogo)</ref>. No entanto, nada se sabe a respeito de sua vida durante a Primeira Era, posto que os Hobbits eram um povo errante que não tinha o hábito de registrar por escrito sua própria história. O [[Quenta Silmarillion]], que aborda a Primeira Era, é focado na história dos [[Elfos]] e até mesmo os Homens são raramente citados<ref>[[J.R.R. Tolkien]]. [[Christopher Tolkien]] (Editor). [[O Silmarillion|'''O Silmarillion''']] (Prefácio)</ref>. Devido a não terem tido nenhum papel importante durante a Primeira ou a [[Segunda]] Eras, os Hobbits não aparecem nessas histórias. | Os Hobbits surgiram nos [[Dias Antigos]] de Arda, a Primeira Era dos [[Filhos de Ilúvatar]]<ref>[[J.R.R. Tolkien]]. [[O Senhor dos Anéis|'''O Senhor dos Anéis''']] ([[A Sociedade do Anel]]; Prólogo)</ref>[incluir nota explicativa]. No entanto, nada se sabe a respeito de sua vida durante a Primeira Era, posto que os Hobbits eram um povo errante que não tinha o hábito de registrar por escrito sua própria história. O [[Quenta Silmarillion]], que aborda a Primeira Era, é focado na história dos [[Elfos]] e até mesmo os Homens são raramente citados<ref>[[J.R.R. Tolkien]]. [[Christopher Tolkien]] (Editor). [[O Silmarillion|'''O Silmarillion''']] (Prefácio)</ref>. Devido a não terem tido nenhum papel importante durante a Primeira ou a [[Segunda]] Eras, os Hobbits não aparecem nessas histórias. | ||
[...] | [...] | ||
Linha 18: | Linha 18: | ||
Com exceção dos próprios Hobbits, do povo de Bri e dos Rohirrim, os demais povos falantes de westron usavam o termo '''banakil''' ("pequeno") para se referenciar a essas criaturas<ref name=":0" />. | Com exceção dos próprios Hobbits, do povo de Bri e dos Rohirrim, os demais povos falantes de westron usavam o termo '''banakil''' ("pequeno") para se referenciar a essas criaturas<ref name=":0" />. | ||
Quando traduziu [[O Livro Vermelho do Marco Ocidental]], J.R.R. Tolkien traduziu Kuduk para '''Hobbit''', Kûd-dûkan para '''Holbytla''' ("escavador-de-tocas" em inglês antigo), e '''Banakil''' para Pequenos (inglês: ''halflings''). | Quando traduziu [[O Livro Vermelho do Marco Ocidental]] [incluir nota explicativa], J.R.R. Tolkien traduziu Kuduk para '''Hobbit''', Kûd-dûkan para '''Holbytla''' ("escavador-de-tocas" em inglês antigo), e '''Banakil''' para Pequenos (inglês: ''halflings''). | ||
Os Elfos chamavam essa criaturas de '''Periannath''', que era a tradução tanto [[quenya]] (alto élfico) quanto [[sindarin]] (élfico-cinzento) para banakil (isto é, significava "Os Pequenos"). | Os Elfos chamavam essa criaturas de '''Periannath''', que era a tradução tanto [[quenya]] (alto élfico) quanto [[sindarin]] (élfico-cinzento) para banakil (isto é, significava "Os Pequenos"). |
Edição das 20h57min de 29 de fevereiro de 2024
“Esta demanda pode ser tentada pelos fracos com a mesma esperança dos fortes. Porém assim costuma ser o curso dos feitos que movem as rodas do mundo: as mãos pequenas os fazem porque precisam, enquanto os olhos dos grandes estão alhures.”
- O Senhor dos Anéis (A Sociedade do Anel; Livro II; 2. O Conselho de Elrond)
Os Hobbits são uma raça de criaturas pequenas que viviam tipicamente no subterrâneo e há aqueles que acreditam que eles eram aparentados dos Homens em certa medida.
Eles não fizeram parte importante de qualquer das grandes políticas de Arda, salvo apenas durante a Guerra do Anel.
Origens
Os Hobbits surgiram nos Dias Antigos de Arda, a Primeira Era dos Filhos de Ilúvatar[1][incluir nota explicativa]. No entanto, nada se sabe a respeito de sua vida durante a Primeira Era, posto que os Hobbits eram um povo errante que não tinha o hábito de registrar por escrito sua própria história. O Quenta Silmarillion, que aborda a Primeira Era, é focado na história dos Elfos e até mesmo os Homens são raramente citados[2]. Devido a não terem tido nenhum papel importante durante a Primeira ou a Segunda Eras, os Hobbits não aparecem nessas histórias.
[...]
Etimologia, outros nomes e traduções
Em sua própria língua (westron, a fala comum), os Hobbits chamavam a si mesmos de Kuduk (essa palavra também era usada pelo povo de Bri para se referenciar aos Pequenos). A origem de Kuduk não é sabido ao certo, mas, ao que parece, ela era uma forma degradada da palavra "rohanesa" kûd-dûkan (“habitante-de-toca”)[3]. Kuduk foi inicialmente um nome dado especificamente para o clã dos Pés-Peludos, mas o termo foi mais tarde expandido para abranger os três clãs[4].
Com exceção dos próprios Hobbits, do povo de Bri e dos Rohirrim, os demais povos falantes de westron usavam o termo banakil ("pequeno") para se referenciar a essas criaturas[3].
Quando traduziu O Livro Vermelho do Marco Ocidental [incluir nota explicativa], J.R.R. Tolkien traduziu Kuduk para Hobbit, Kûd-dûkan para Holbytla ("escavador-de-tocas" em inglês antigo), e Banakil para Pequenos (inglês: halflings).
Os Elfos chamavam essa criaturas de Periannath, que era a tradução tanto quenya (alto élfico) quanto sindarin (élfico-cinzento) para banakil (isto é, significava "Os Pequenos").
Periannath é construído através da junção das palavras "Perian" ("Pequeno") e "Ath", que representava um "plural coletivo" (isto é, relativo a povos). Periannath se distinguia de Periain, que era o plural "simples" de Perian e usado para se referenciar a um número indefinido de "Pequenos"[5].
Referências
- ↑ J.R.R. Tolkien. O Senhor dos Anéis (A Sociedade do Anel; Prólogo)
- ↑ J.R.R. Tolkien. Christopher Tolkien (Editor). O Silmarillion (Prefácio)
- ↑ 3,0 3,1 J.R.R. Tolkien. O Senhor dos Anéis (Apêndices; F; II. Da Tradução)
- ↑ J.R.R. Tolkien. O Senhor dos Anéis (Apêndices; F; I. Os Idiomas e Povos da Terceira Era)
- ↑ J.R.R. Tolkien. Humphrey Carpenter; Christopher Tolkien (Colaboradores). As Cartas de J.R.R. Tolkien (Carta n.º 347)